Abençoadas
Minas Gerais que me levam, pela terceira vez este ano, a cobrir mais um
festival de cinema, agora na capital Belo Horizonte. Começou há alguns dias a 11ª
edição da Mostra CineBH, que abriga ainda o Brasil CineMundi, um dos maiores e mais importantes encontros de
coprodução internacional realizado no país.
Foram selecionados 22 projetos de longas-metragens brasileiros em fase de
desenvolvimento ou pré-produção para serem apresentados e discutidos durante o
encontro. Durante a cerimônia de encerramento, um júri especializado escolherá
o melhor desses projetos que receberá um prêmio em serviços para auxiliar na
execução do filme.
Como
sempre, programação segue caprichada, com filmes aguardados em pré-estreia,
clássicos a (re)ver, e outras preciosidades a se descobrir. O cineasta (e outrora
crítico de cinema) Pierre Léon é o homenageado desta edição, figura pouco
conhecida da cinefilia brasileira, mas que ganha um panorama caprichado de seus
filmes no festival.
O
tema da vez é Cinema de Urgência, colocando em pautas filmes que respondem (ou
responderam) às instabilidades sociopolíticas de seu tempo. Na abertura foi
exibido o ótimo Corpo Elétrico, filme solar e libertário de Marcelo Caetano, já em cartaz
nos cinemas brasileiros (e que vocês não deviam deixar de ver).
Como sempre, faço cobertura do evento para o jornal
A Tarde e tentarei escrever mais detidamente sobre alguns filmes para o Moviola
Digital. Segue o baile do cinema.
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